sexta-feira, 3 de julho de 2015

Miedo!!

Aquele dos nossos medos!

Aquele medo que vem de dentro e acima de tudo que te faz repensar, pensar e repensar de novo.
Eis como tento encarar esse sentimento um tanto traiçoeiro.
De dar frio na barriga, de paralisar todos os seus movimento e fazê-lo imaginar sempre, sempre as piores hipóteses.
Esse tal medo, há um tempo tem se tornado mais e mais constante. Acredito que nunsa saí tanto para tomar um tempo da vida, sentar na privada do reservado, contar até dez, olhar para o teto e pensar "Vamos, você consegue!". E aquela voz no fundo, sempre dizendo que não, tu não vais conseguir nada.

É foda, multiplicado pela potência de mil. Por que falar de medo?
Porque parte desse medo vem de tentar encarar tudo sozinho, há pelo menos um mês. É fraco, bem fraco dizer isso tudo? Talvez! Ou a falta de maturidade da vida.
Afinal, no fim das contas o que mais precisamos é de abrigo, que no inglês acredito ser uma palavra mais bonita "Shelter". Abrigo esse que traz e sempre trará aquele conforto interno, quem sabe, sabe do que estou falado. Aquele calor e uma força que talvez, digo TALVEZ você sempre terá sozinho.

Porém sozinho, no mundo, sem paredes, parenteses ou aquela frase que sempre fará mais sentido, um sentido acima de qualquer coisa, pois vem de seu maior abrigo... "Vai dar tudo certo!".

Se me perguntassem hoje se todas as águas de 2015 estão levianas, leves e tranquilas...
Não, não estão. De fato, talvez nunca estiveram, mas no fim do dia tinha aquele abrigo comigo para correr debaixo, no meio do dia, no meio da noite e no meio de tudo!

O ponto que quero chegar?

O ponto onde para meu bem maior (eu), o abrigo que eu tinha não era mais um abrigo. O abraço recebido, por mais quente que fosse, não era mais o melhor abraço. Não por desmerecimento ou coisa que o valha, mas introspectivamente falando, não encaixava mais.
E o medo tem dessas coisas, a partir dele, nada mais encaixa, principalmente as peças que clamavam por um respiro de seu abrigo, de se encontrarem novamente e de voltarem a se entender e a se encaixar.

Fato é que é hora de me acostumar e lembrar-me que o abrigo, meu abrigo sempre deverá ser eu mesmo. Não por ter achado que desde a principio o maior e único vinculo de meu abrigo deveria ser de outro, mas sim porque outro abrigo sempre fez o meu mais forte e por ai em diante.

Hoje, os minutos no banheiro são maiores, os suspiros mais longos, os olhos brilhando por fraqueza são muito mais constantes, bem mais devo dizer! E o medo, a cada dia mais por perto, bem perto. A busca? Por hora é de se encontrar, procurar onde os pedaços de meu próprio abrigo foram parar, talvez nunca foram tão fortes assim, mas ei de encontrar as partes perdidas para de alguma forma algumas coisas fazerem diferença com o peso do dia a dia e que um sorriso ao final do dia, seja a melhor coisa para todos os dias.

Segue-se assim, como diriam por aí "Um dia de cada vez" e é isso!
O medo de hoje, por hora será menor amanhã, ou talvez pior, mas valerá sempre para meu conhecimento de como devo encara-lo a partir de agora, pois a mão que deverá me levantar do banheiro, dos olhos brilhando, é minha.