Olár Bloggér maravilhos@!!!
Em tempos de entra e saí de ciclos, mudanças e até criação de expectativas ao torno de mudança de tempo - o que me espanta a loucura de muitos por dias de outono - é necessário desabafar sobre fatos ocorridos e destinos não concretizados.
Como diriam por aqui, destino não existente, logo preferirei chama-lo aqui de "acaso" então, pois bem eis que culmino meu ano de 2016 em um post com quase um mês que antecede o fatídico dia em que o "i Do" virou "I don't"...
Em termos de ciclos, tudo certo, tudo fluindo. Aprendizados foram vários e o principal deles foi de não abrir mão de minhas coisas, do meu quadrado, de meus amigos e de um ponto central sobre quando sabemos o que queremos e o que talvez almejamos para um futuro, próximo ou não.
Não digo que são perdas por sí só, pois terminar um relacionamento não é uma perda, é você abrir mão do que aquele relacionamento poderia proporcionar de "acasos", de futuro, de felicidades (ou não) e claro toda uma rotina/convivência e por ai vai. Há inúmeras formas de enxergar essas coisas, essa é a minha. Afinal, de que adiantaria dar novas chances, mudar acordo "entre partes", prometer um novo céu ou uma nova Terra se não há visão futura, não há talvez nem tanto no presente e por assim dizer, quem diria que o passado faria a diferença.
Ele (passado) enquanto dentro do relacionamento pode ser uma "armadilha" ao criar entorno desse passado algo remoído dia pós dia, mas que deve ser esclarecido e ponto.
Claro que não é uma questão de memória seletiva também, é estabelecer com você mesmo o que perdurará durante esse relacionamento. Espera-se (ao menos eu sempre espero isso), de que passado, presente e futuro se misturem na medida de acontecimentos, no qual nem todo erro é cometido por um passado "errado" ou que nenhum acerto futuro seja somente porque o "presente" está de acordo.
Será que consigo ser claro?
Desconstruindo meu pensamento, é simples: é viver seu relacionamento sem colocar barreiras para ambos, ou criar mundo paralelos, ou situações inexplicáveis ou mesmo proferir ideias e/ou ações sem embasamento mental (no sentido de saber o porque é que está sendo feito isso ou aquilo). É lembrar que cada um tem seu espaço, tem sua forma de entender e encarar a vida.
Seja na rua, na sala, na casa, na fazenda...
Dia 23 de maio será um dia como qualquer outro dia em 2016, pois meses se passaram, litros de águas passaram por debaixo da ponte, muita tristeza foi envolvida de modo que uma felicidade fosse encontrada novamente. não digo que "Nossa, foi uma merda mesmo" e isso faço questão de sempre frisar "Não, não era uma merda. Eu também não sou santo e erros foram feitos por ambas as partes.". É tão simples, não é mesmo?
Eis que o simples pode muito bem ser mal-interpretado e como forma natural de término: ninguém deve nada a ninguém. Nem dinheiro, carinho muito menos ou qualquer coisa que um possa se queixar desde 23 de maio de 2015... Porque não há vinculo presente, quem dirá futuro. É possuir um passado gostoso de ser lembrado, é saber que lá, há mais de um ano atrás foi possível viver uma vida por dois, com risadas, danças e loucuras.
Porém o sufoco de sentir-se em um pisar em flores diário, não é algo realmente recomendado, muito menos quando sentimentos são dominados por ciúmes... Aaaaah, o ciúmes - se tem algo que procuro por ai é "No cíumes, pufavô". Isso corrói aos poucos e faz pensarmos TODOS OS DIAS que fulan@ não se importa comigo ou isso ou aquilo. Isso é ciúmes em seu ápice denominado "não pense assim".
Por vezes - em minha ótica é claro - é isso o que aconteceu por demais e olha que minha paciência com relação a esse sentimento é até maior do que o normal, devido sua sensibilidade.
Só que não quer dizer que não machuca e muito pelo contrário nos faz querer lidar com isso de outra forma... Com a mesma moeda, dando troco.
Não há necessidade de pontuar quais, porém alguns acontecimentos não foram iniciados por quem vos fala e isso vai pingando, pingando... um "Blá" maior aqui, um "Quem é esse?" acolá e por ai vai ou uma "deixa" com cara de "vem, sinta ciumes também, demonstre, fale, crie uma DR".
Ciúmes e seu poder de criar situações de completo desconforto.
Eis que no dia 24 de maio de 2015 esse sentimento foi dissipado e lapidado ali mesmo, em meio a dores de tristezas e tudo o mais. Da mesma forma que um pediu proximidade o outro só queria fazer o que gosta de fazer (o que não incluí nada de ciúmes - nada de uma iminente traição? Uma falta de atenção? Uma falta?) e é isso, essa incompatibilidade traz a sensação de falta.
Isso tudo é contornável, pero somente quando os dois abrem suas mãos e não quando há discordância e por meio disso, hoje o japa que tanto escreveu por aqui ou escrevia viu-se na bifurcação da vida... o caminho de mãos dadas ou aquele sozinho...
Sozinho, como diria Caetano, foi a minha escolha.